Que me perdoem os porcos, mas higiene é fundamental.

O que os estabelecimentos de alimentos e bebidas têm que fazer para reviver. A grande sacada do mercado é uma velha prática primária.

O consumidor do mercado de alimentos e bebidas, em março de 2020, dormiu um e acordou outro.

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    Foto por cottonbro em Pexels.com

O setor de Food Service – mercado de alimentação fora do lar -, no mesmo período, dormiu e acordou o mesmo.

Só que a chacoalhada estava por vir.

Hoje a justa movimentação do FS é para que as empresas consigam sobreviver à crise.

A crise causada por um microrganismo que está afastando as pessoas dos restaurantes, bares, lanchonetes e similares.

Justo as cozinhas, que deveriam há muito estar preparadas para isso, estão descabelando diante deste poderoso inimigo, para saber como continuar obtendo lucros e manter o que pode de sua clientela, ao menos.

Só agora estão pensando em ajustar seus cardápios; a enxergar o delivery como uma alternativa; implantar o sistema take away ou take out – onde o próprio comprador retira sua comida e vai degustá-la em outro local; a oferecer mais conforto e privacidade para seus clientes e estabelecer e cobrar normas de higiene para funcionários, consumidores e demais envolvidos na cadeia.

Fico pensando o que estavam fazendo antes.

Talvez estivessem no conforto de receber clientes ávidos em participar do modismo das experiências. Cada estabelecimento queria descobrir a fórmula mágica de encantar seus consumidores e assim obter lucro.

Agora que não têm como mostrar os malabarismos, estão desorientados procurando uma porta para saída.

E a saída é justamente oferecer o que o consumidor sempre achou que estava recebendo, só que nunca se importou em cobrar.

Ao contrário de Pilatos, o momento para o setor é de não “lavar as mãos”.

Higiene é o que todo mundo aprendeu que deve ter e esperar do outro. Está sendo dolorido este aprendizado, que bem que poderia ficar para toda a vida, tanto para a população como também para os empreendimentos do ramo de alimentação.

Agora, os cardápios deverão estampar, ao lado dos vistosos pratos, fotos da sua rotina de produção amparada pelas “Boas Práticas de Manipulação de Alimentos”. No salão e demais espaços dos estabelecimentos deverão ter placas com a rotina de higienização bem como um código de conduta para os clientes também.

Higiene significa vida. Agora não tem como “tapar o sol com a peneira”.

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           Foto por Burst em Pexels.com

Para reconquistar os clientes, o Food Service não precisa de muita coisa: somente mostrar aos frequentadores em quais condições seus alimentos são manipulados até chegar ao consumidor final. Só assim a confiança voltará a reinar no mercado de alimentos e bebidas e a clientela caminhará lentamente de volta.

Vírus, bactérias e outros bichos já habitavam boa parte das cozinhas e todos se faziam de “mortos”. Agora todos estão mais “vivos”.

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Denise Alves Pereira é autora e editora do livro Gastronomia: arte e diversão – Técnicas para elaboração de cardápios e docente em cursos do setor desde 2002.

Esta imagem possuí um atributo alt vazio; O nome do arquivo é whatsapp-image-2020-01-24-at-20.17.45.jpegEm breve!

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