80 ALTERNATIVAS PARA GANHAR DINHEIRO COM ALIMENTAÇÃO

 

Este post é uma atualização dos posts 51 e 73 alternativas para ganhar dinheiro com alimentação.

O mercado de alimentos e bebidas está em franca expansão quanto à diversificação dos estabelecimentos comerciais.

A cada dia aparece uma nova maneira para se ganhar dinheiro com alimentação.

Com crise ou sem crise, uma coisa é certa: as pessoas sempre vão precisar de alimentação. Quer seja em busca de prazer ou para satisfazer uma necessidade.

Quem não conhece uma pessoa que já pensou em abrir algo para vender produtos para comer e beber?

Alguns, mais precavidos, esperam a aposentadoria, mas um número cada vez maior tem corrido atrás do sonho bem antes, dando uma guinada na vida.

É muito importante conhecer qual o tipo de estabelecimento, definir o público, estabelecer o que deverá ser servido de alimentos e também determinar uma harmonização entre os pratos e as bebidas, para que o cardápio tenha a “cara”  do negócio.

O desenvolvimento do conceito é muito importante.

Os tipos dos estabelecimentos têm evoluído de forma rápida, seguindo padrões internacionais, modismos, as oscilações econômicas e transformações sociais.

Parece que um dos fatores que hoje influenciam a estruturação dos negócios de A&B que veio para ficar foi a especialização. Seja ela da técnica empregada, do tipo de ingrediente ou da preparação.

Isso se deve em função, também, do tamanho dos empreendimentos que estão cada vez menores e com investimentos reduzidos.

A segmentação do negócio, em muitos casos, pode refletir em uma melhoria da qualidade final dos produtos.

Se um estabelecimento vende somente coxinhas, tem condições de oferecer um melhor produto, a um custo mais barato, em função de fidelização com fornecedores e maior poder de compra, em razão dos esforços estarem concentrados em um único tipo de preparação.

O tamanho dos negócios significa, também, a utilização de mão de obra reduzida, mesmo que seja necessária uma qualificação específica. Tudo isso resulta em melhor desempenho e administração.

Os menus estão oferecendo um menor número de sugestões, sendo assim o controle das compras e do estoque ficam mais fáceis.

De outro lado, temos variados comércios, atividades ou profissões que fazem parte da cadeia da Gastronomia, indo do formal ao informal.
Opções  é que não faltam na hora de pensar em trabalhar com Gastronomia.

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  1. Ambulante: pessoa que vende alimentos e bebidas em espaços abertos, eventos e ruas. É um tipo de comércio informal. Geralmente a produção é doméstica.
  2.  Anti-café: um estilo de café onde o cliente paga pelo tempo que fica no estabelecimento e não pelo o que consome. Ele vai ter à sua disposição bebidas e comidas apresentadas em um buffet.
  3.  Autoestrada: comércio situado em grandes rodovias usualmente associado a postos de gasolina e de serviços. As comidas são simples e rápidas. Podem oferecer serviços de lanches conjuntamente. Pela praticidade e o tempo escasso dos clientes, as comidas em quilo são uma boa opção.
  4. Bar: estabelecimento aonde o forte é a venda de bebidas alcoólicas. Ficando as opções de comidas restritas aos tira gostos. Pode ser simples ou sofisticado.
  5. Barraca: geralmente utilizada em grandes eventos ou em feiras. As opções do cardápio são limitadas em função do pouco espaço e da dificuldade para preparações mais elaboradas. Comidas e bebidas tematizadas são muito usuais.
  6. Boate: serve grande variedade de bebidas e cardápio reduzido de pratos e tira gostos.
  7. Boteco: semelhante ao bar, possui uma proposta mais descontraída e montagem mais simples e com menos investimentos.
  8. Buffet: especializado em preparações de eventos gastronômicos em seu próprio espaço ou de terceiros.
  9. Cachaçaria: oferece cachaças puras ou em drinques e coquetéis. Os sabores podem ser variados. Os pratos oferecidos são mais rústicos e podem ser produzidos utilizando o produto principal – cachaça.
  10. Café: no Brasil assemelha-se a uma lanchonete sofisticada, sendo que a atração é o café servido em diferentes formas e preparações. Serve salgados, doces, sanduíches e alguns pratos executivos.
  11.  Cantina: assemelha-se à lanchonete, porém com instalação mais simples. Localiza-se dentro de escolas e empresas visando atender a um público específico.
  12. Cantina italina: possui instalações simples oferecendo pratos dessa gastronomia específica.
  13. Carrinho: venda de alimentos prontos ou bebidas em carrinhos de mão adaptados para a conservação dos produtos.
  14. Casa de chá: parece com as confeitarias tendo como carro chefe o serviço de chá.
  15. Casas de família: apesar da legislação dos empregados domésticos terem refletido na contratação desses profissionais, eles ainda são necessários para muitos lares brasileiros, principalmente os mais sofisticados.
  16. Casual Fast: é uma evolução do fast food. O ambiente é mais confortável, sendo que a forma de fazer o pedido é a mesma, mas pode ser feito por aplicativos. O que é diferente é que os pratos podem ser personalizados e têm melhor apresentação e qualidade.
  17. Catering: serviço de fornecimento de alimentos em grandes quantidades. Utilizado para banquetes, comissaria da aviação civil e cozinhas de coletividade.
  18. Cervejaria: parecido com a choperia, só que os produtos mais focados são as cervejas, que podem ser  de fabricação própria ou não. As opções de comida são tira gostos, sanduíches e pratos harmonizados ou confeccionados utilizando as cervejas como ingrediente.
  19. Choperia: comercializa como destaque o chopp, que pode ser de produção própria ou não. Possui um cardápio com tira gostos, sanduíches e pratos rápidos.
  20. Churrascaria: especializada em servir carnes e outros alimentos na brasa. Pode ser requintada ou mais simples. O serviço pode ser à la carte, rodízio ou em quilo.
  21. Confeitaria: comercializa salgados, tortas e doces finos em ambiente sofisticado. Em alguns casos pode servir refeição.
  22. Consultor: diversos estabelecimentos do ramo necessitam dos serviços de consultoria em gestão de alimentos e bebidas, seja para implantação ou redefinição do negócio.
  23. Coworking gastronômico: é uma nova forma de compartilhamento do espaço de produção de alimentos e bebidas. Esta tendência além de baixar os custos com a montagem do local de trabalho serve para interação dos profissionais. O aluguel do espaço pode ser diário ou semanal e existe a opção de comercialização dos produtos fabricados em uma loja anexa à cozinha. Em São Paulo, o primeiro a ser montado foi a House of Food.
  24. Cozinha de fusão: restaurante que tem uma proposta moderna. Mescla elementos de várias cozinhas. Uma forma muito utilizada é a mistura da cozinha ocidental com a oriental.
  25. Crítica Gastronômica: com o aumento do número de estabelecimentos de A&B as pessoas passaram a se interessar por críticas e sugestões dos guias especializados.
  26. Cruzeiros marítimos: uma boa forma de trabalho em cozinha é em cruzeiros que têm diversos pontos de distribuição de alimentos e bebidas.
  27. Degustador: profissional que trabalha atestando insumos e produtos do setor de A&B.
  28. Delikatessen: além de vender alimentos e bebidas finos possui seção para a comercialização de pratos prontos. Algumas possuem espaço para degustação.
  29. Delivery: comércio de alimentos e bebidas que não oferece espaço para alimentação. Os pedidos são entregues em domicílio ou podem ser retirados no local.
  30. Demosntrador: trabalha para indústrias do setor alimentício apresentando e promovendo insumos e produtos das mesmas, através de palestras, workshops, demonstrações e cursos especializados.
  31. Docência: as instituições de ensino de Gastronomia prosperam em larga escala nos últimos tempos. O profissional pode ministrar cursos de capacitação, técnico, graduação, aperfeiçoamento, especialização, MBA, mestrado e doutorado voltados para a área. Existem também os cursos para iniciantes.
  32. Dois em um: serviço de alimentos e bebidas associado a um outro tipo de comércio, sendo executado no mesmo espaço físico. Pode ser uma lanchonete, um café ou um restaurante, sofisticado ou mais simples. Este tipo de associação pode ser feita também com produtores locais, tais como hortas, plantações agrícolas, vinícolas e destilarias, promovendo o turismo gastronômico e a cadeia produtiva.
  33. Drive Thru: tipo de comércio que o cliente não entra no estabelecimento para fazer seu pedido e retirar o produto. Tudo é feito do lado de fora. Comercializa geralmente sanduíches e acompanhamentos.
  34. Espaço para eventos e cursos: locais adequados que podem ser alugados para realização de cursos e treinamentos na área de Gastronomia e para a realização de eventos sociais e profissionais.
  35. Especialidade: caracteriza-se por servir alimentos e/ou bebidas específicas ou por ser especialista em determinado tipo de preparação. As hamburguerias e as casas de espetinhos de churrascos estão em moda.
  36. Fast Food: aqui no Brasil a maioria funciona através do sistema de franquia. Servem refeições rápidas.
  37. Food bike: comercialização de alimentos prontos e bebidas em bicicletas adaptadas.
  38. Food car: é um carro de passeio reformado para a venda de alimentos.
  39. Food trucK: é um  caminhão ou vã  adaptado para a comercialização de alimentação ou bebidas. Sempre se locomove e funciona nas ruas, em ambientes abertos ou eventos públicos. O cardápio deve ser limitado e de fácil preparação devido ao pouco espaço disponível. Uma outra modalidade deste negócio é a contratação de  food trucks para servirem em eventos fechados, com cardápio pré-definido.  Alguns proprietários deste tipo de comércio têm também disponibilizado os carros para aluguel para aqueles que querem experimentar por um dia a atividade.
  40. Franquia: tipo de negócio que já vem com uma marca estabelecida e conhecida. Pode ser de diversos tipos de comercialização de A&B.
  41. Frezzeiro: trabalha como autônomo para famílias, indo preparar as refeições para serem congeladas por determinado período.
  42. Grill ou Parrilla: oferece carnes e demais produtos preparados na grelha ou na parrilla acompanhadas de guarnições.
  43. Guia de Turismo Gastronômico: apresenta roteiros turísticos com enfoque na gastronomia, para que os turistas possam vivenciar experiências nessa área.
  44. Jantar compartilhado: através de um aplicativo é possível  oferecer aos vizinhos a comida preparada. É uma forma de comercialização de comida caseira. Um dos aplicativos já em funcionamento é o Josephine. É uma oportunidade também para fazer novos amigos.
  45. Jornalismo Gastronômico: as mídias passaram a disponibilizar um maior espaço para a gastronomia, sendo necessária a contratação de profissionais conhecedores do assunto.
  46. Lanchonete: especializada em lanches rápidos e bebidas sem álcool. Pode ser simples ou ter uma estrutura mais bem montada. Representa uma opção mais econômica de refeição.
  47. Loja de congelados: comercializa pratos prontos congelados para as pessoas levarem para casa. Existem algumas que oferecem o aquecimento do prato e local para degustação do mesmo.
  48. Loja de conveniência: localizada em conjunto com outros espaços comerciais, vende alimentos e bebidas prontos, para serem preparados até mesmo na loja ou em casa. Funciona como uma espécie de lanchonete, sendo que em determinados casos tem o horário de funcionamento prolongado por 24 horas.
  49. Loja de produtos típicos: semelhante a uma delikatessen, só comercializa produtos nacionais de diferentes terroirs. Busca uma seleção de produtos típicos que valorizem as produções regionais do Brasil.
  50. Lojas virtuais: a comercialização de produtos pela internet tem a seu favor a redução de custos com a inexistência da loja física e de mão de obra para esta. Uma boa opção para venda de produtos alimentícios e bebidas.
  51. Mídias sociais: vários profissionais da gastronomia estão utilizando as mídias sociais para apresentar trabalhos da área e ganhar com publicidade nas páginas.
  52. Organizador de eventos gastronômicos: os eventos voltados para a gastronomia têm caído no gosto da população. São feiras, festivais ou mostras que têm a gastronomia como carro chefe.
  53. Padaria: além do pão e afins, as opções estão também concentradas no oferecimento de café da manhã, lanches, almoços e pratos prontos para serem levados para casa ou ingeridos no local.
  54. Pague o quanto quiser: um tipo de estabelecimento que o cliente é que determina o quanto vai pagar pelo que comeu e bebeu.
  55. Personal Chef: serviço de confecção de pratos para pequenos eventos ou para uso doméstico onde as preparações são feitas na casa do próprio contratante.
  56. Pesquisa e desenvolvimento: trabalhar junto à indústria alimentícia desenvolvendo preparações utilizando os alimentos produzidos pelas mesmas.
  57. Pizzaria: pode ser simples ou sofisticada oferecendo o principal produto confeccionado em forno a gás, a eletricidade ou a lenha. Pode ter, também, alguns pratos à base de massa.
  58. Produção de produtos para atender a chefs: as hortas de produtos convencionais e não convencionais são exemplos de  alternativas para geração de renda através da cadeia produtiva da Gastronomia. Pequenos produtores estão sendo valorizados por renomados profissionais desde que produzam e/ou comercializem  ingredientes nativos e de excelente qualidade. Os chefs estão trabalhando junto a produtores e também pescadores.
  59. Pub: ambiente com música mecânica ou ao vivo onde são servidos petiscos e alguns pratos. As bebidas são consumidas em larga escala.
  60. Quentinha: comercialização de comida em marmitex. As opções ofertadas são poucas, várias vezes variando só a carne. Não tem lugar para degustação das preparações.
  61. Quiosque: estabelecido temporariamente ou não em áreas de grande tráfego de pessoas. As preparações devem ser práticas em função  do reduzido espaço.
  62. Redes de relacionamentos: plataforma que de um lado tem os  anfitriões, que são pessoas que  gostam de receber  em casa e de cozinhar e, de outro lado, os clientes  que são cadastrados para desfrutarem de uma refeição na própria residência dos cozinheiros, comendo comida caseira e pagando preços acessíveis. Já estão funcionando as plataformas como a  Dinner.
  63. Restaurantes em que os cozinheiros são avós: na tendência do comfort food e na contra-mão dos restaurantes com chefs estrelados, esses estabelecimentos estão contratando cozinheiros mais velhos, que nunca frequentaram cursos de gastronomia e produzem  uma  comida caseira.
  64. Restaurante comercial: é simples, servindo pratos rápidos e baratos. Geralmente funciona somente no horário do almoço. Pode oferecer refeições pelo sistema empratado (PF), em quilo e buffet sem balança.
  65. Restaurante compartilhado: os proprietários de restaurante alugam o espaço para que profissionais ou amadores vivam um dia de Chef. O lucro é divido entre ambos.
  66. Restaurante de empresa: situado dentro das instituições, pode ter administração da própria empresa ou terceirizado. Nos dias de hoje, este tipo de empreendimento, na maior parte das vezes, localiza-se aonde não haja um centro comercial perto, uma vez que a maioria das empresas aderiu ao fornecimento de ticket restaurante para seus funcionários.
  67. Restaurante gastronômico ou bistrô: pequeno estabelecimento requintado onde o diferencial é o Chef de Cozinha. Os pratos podem ser oferecidos através de um menu de degustação ou do sistema table d’hôte, harmonizados com bebidas. Geralmente trabalha somente através do sistema de reservas.
  68. Restaurante Internacional: serve pratos de diversas cozinhas do mundo, preferencialmente aqueles mais tradicionais e das gastronomias que estão na moda. São estabelecimentos com maior luxo nas instalações, equipamentos, utensílios e serviços.
  69. Restaurante secreto: funcionam dentro de casas particulares, na qual o Chef na maioria das vezes é o proprietário, oferecendo um menu temático para poucos convidados. O pagamento é feito através de doação em dinheiro para ajudar nos gastos. A divulgação desses encontros é feita através de blogs e redes sociais.
  70. Restaurante sem paredes: lugares inusitados mundo afora, como vinícolas, praias, jardins urbanos, cavernas e diversos outros, são palco para refeições preparadas por Chefs locais que buscam valorizar os agricultores e produtores da comunidade.
  71. Restaurante Temático: tem como característica explorar um tema além do cardápio para atrair clientes. A decoração é um aspecto muito explorado nesse tipo de negócio, fazendo que o cliente tenha uma experiência única, além das comidas e bebidas.
  72. Restaurante Típico: serve comida e bebida de determinada região ou país. Pode ser mais sofisticado ou mais simples. A decoração segue a proposta do cardápio.
  73. Sorveteria: comercializa sorvetes, picolés e produtos derivados do sorvete. Pode trabalhar no sistema em quilo ou à la carte. Como alternativa pode ter produtos de  lanchonete e confeitaria.
  74. Starups: Plataformas online que ajudam a fazer reservas, conhecer mais sobre vinhos e cervejas e pedir comida para delivery.
  75. Supermercado: são encontrados pratos prontos confeccionados pelo estabelecimento que podem ser degustados no próprio espaço ou levados para casa.
  76. Tabacaria: local onde são comercializados cigarros, charutos, cigarrilhas, fumos, cachimbos e produtos afins. Podem ser servidas bebidas alcoólicas, cafés, tira gostos e pratos rápidos.
  77. Terceirização: com a diminuição do tamanho dos empreendimentos de A&B um bom negócio passou a ser produzir produtos para serem vendidos por terceiros. As fábricas de salgados que fornecem para lanchonetes são um exemplo disso.
  78. Trailher: o espaço aonde os alimentos e bebidas são comercializados é uma estrutura sobre rodas, que pode ou não se movimentar. As preparações tendem a ser mais simples, devido ao tamanho ser reduzido. Localiza-se em áreas de grande fluxo.
  79. Vending Machines: máquinas localizadas em espaços de grande movimento, que não dispõem de locais específicos para o serviço de alimentos e bebidas. Vendem produtos prontos e embalados, além de bebidas.
  80. Wine bar: comercializa vinhos e espumantes tendo pratos e petiscos harmonizados com as bebidas.

Opções é que não faltam nesse mercado.

Das oitentas alternativas, qual é uma boa ideia?

Boa sorte!

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