A mudança dos hábitos da população brasileira por causa da pandemia já foi exaustivamente divulgada pela mídia nacional.
Mas, afinal quais foram?
A alimentação foi uma área extremamente modificada, seja em função dos novos protocolos impostos pelos órgãos governamentais ou por conta do (re)pensar o lifestyle – modo de vida.
As determinações dos governos distanciaram pessoas nos restaurantes e afins; limitaram o número de clientes por mesa; fizeram crescer formas de comercialização até então pouco ou quase nada exploradas pelos estabelecimentos – take away e delivery; impuseram medidas de higiene; interviram no horário de funcionamento dos estabelecimentos de A&B; ou seja, tentaram fazer com que o consumidor de alimentação fora do lar permanecesse em casa. Transformaram o prazeroso ou necessário costume de sair para comer em uma coisa chata. Medidas em certos casos essenciais.
E em casa o que esse consumidor fez?
Uma classe mais abastada comprou uma air fryer. Rendidos pelos apelos dos grupos de WhatsApp que transitavam inúmeras informações sobre o milagroso equipamento.
Era a salvação!
Vida longa por proporcionar alimentação saudável , segundo os fabricantes, pelo fato de fazer com que os alimentos tenham pouca perda de proteínas e também pela praticidade – é só combinar temperatura e tempo. E aí, como num passe de mágica a comida está pronta.
Segundo a agência de pesquisa de mercado Euromonitor Internacional, o Brasil está no segundo lugar no ranking mundial das vendas desse equipamento.
O aparelho é uma fritadeira que também assa com a utilização de pouca ou quase nenhuma gordura.
A maioria só utiliza para assar pão de queijo – afinal estamos em Minas e para fazer batatas fritas congeladas. Todo mundo tem, mas saber usar que é bom, poucos!
O que não sabem é que o equipamento é capaz de fazer bolos, pudins, pastéis, bolinhos, diversos tipos de carne, pipoca, grelhar e fazer chips de vegetais, dentre outras preparações.
Que pode ser usado papel alumínio ou manteiga para confecção dos pratos.
E existem diversos acessórios que podem contribuir para a diversificação da utilização do equipamento.
As reclamações ficam por conta da fragilidade do produto de algumas marcas e também do gasto de energia.
Se essa “febre” veio para ficar, eu não sei. Espero que as air fryers não parem no fundo dos armários, de modo parecido com os freezers verticais comprados pela classe média, no início dos anos 80 do século passado, que viraram armários e depósitos.
Para um bom aproveitamento e diversificação da utilização do equipamento é só ler o manual e pesquisar. Coisas difíceis de serem feitas.
E você? O que você faz na Air fryer?