Lugar de mulher é na cozinha

A vencedora do disputado prêmio da etapa nacional do Bocuse D’Or, ocorrido durante o Sirha Rio, feira de negócios francesa que aconteceu pela primeira vez no Brasil, de 14 a 16 de outubro, foi Giovanna Grossi, 23 anos, de Maceió (AL), que irá representar o País na etapa latina, em 2016, desta competição que é considerada a Copa do Mundo da gastronomia.

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Formada em gastronomia na Anhembi Morumbi e com curso no Institut Paul Bocuse, ela disputará a etapa latina, no México. Vinte e um países irão para a final na França, em 2017, apenas três da América Latina serão escolhidos e quem vencer em Lyon ganha 25 mil euros.

Os competidores da etapa brasileira  tiveram que desenvolver pratos à base de pescadinha, miolo de alcatra, sendo obrigatório a utilização de chuchu e do ora-pro-nóbis, ingrediente típico mineiro.

A vencedora apresentou pescadinha com musse de beterraba, nhoque de chuchu, infusão de chuchu com gengibre e musse de milho. O miolo de alcatra foi envolto em ora-pro-nóbis servido com arroz cremoso, esferificação de ora-pro-nóbis e mil-folhas com camadas gelatinosas de acerola e de Catupiry.

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Outra mulher de vem fazendo “barulho na cozinha” é Roberta Sudebrack, eleita como a melhor chef mulher no 50 Best América Latina, tendo também seu restaurante recebido uma estrela no primeiro renomado Guia Michelin brasileiro.

Roberta, que é autodidata, prima pela valorização de ingredientes brasileiros em seu cardápio.

Machismo de lado, quem ganha com isso é a gastronomia brasileira com a revelação e reconhecimento de verdadeiros talentos.

 

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