Esta preparação é uma das minhas preferidas e também de minha família.
Praticamente em todos os nossos encontros ela não pode faltar, porque nos remete a bons momentos.
José Carlos Garcia define muito bem, em Sabores Inconscientes, a relação de comida e vivências: “falar de comida é quase sempre falar de saudade, é sentir o nostálgico afago de uma lembrança, próxima ou distante, ida, mas vivida. Comida também cabe no futuro como esperança de um momento bom; comida tem sabor de tempo.”
Conheci esse molho na casa de meu avô paterno, Vovô Cícero, que era casado com uma mulher de grandes dotes culinários, D. Conceição.
A madrasta de meu pai cozinhava divinamente e nos proporcionou verdadeiros banquetes.
Infelizmente já se foram meu avô, ela e meu pai e o gostinho da saudade ficou nesse prato.
Um sabor de quero mais.
Um sabor de felicidade.
De domingo e de família.