A produção de bebidas artesanais – inclusive drinques prontos – em Minas Gerais está numa fase de expansão. E com muito sucesso.
Primeiro as cachaças ganharam fama nacional, depois vieram os vinhos com a produção através de dupla poda, as cervejas, os gins e agora uma bebida mista gaseificada está fazendo alvoroço além de nossas fronteiras. E ainda vem muitas opções por aí.
O Xeque Mate “arrastou” milhares de foliões no carnaval de BH.
Sim, esse é o nome da bebida que por onde passava não sobrava. Um tiro certeiro para quem queria aproveitar a festa.
Ganhou a preferência da galera.
O site institucional da marca, em plena quarta-feira de cinzas, exibia que com a alta demanda do carnaval a bebida esgotou.
O drinque, criado em 2015, através de um pedido sem grande pretensões, é o carro-chefe de uma empresa em constante crescimento.
Com o apelo de ser elaborado com bebidas brasileiras – rum de Minas Gerais, chá-mate do sul do país e guaraná da Amazônia mais limão – tem teor alcóolico de 7,9% e vem em lata e na versão long neck. A temperatura para ser consumido é a de geladeira – que facilita bastante.
O Xeque Mate agrada muito aos participantes de eventos na rua por não gerar a necessidade tão grande de ir ao banheiro quanto a cerveja. Além de ser energética e refrescante.
Uma das estratégias da empresa foi criar um forte laço com os ambulantes das festas, o que impulsionou a venda da bebida.
Essa aceitação inspirou a ampliação do negócio com a criação das “runerias”, estabelecimentos que têm o rum como carro-chefe. Hoje são três casas espalhadas em pontos estratégicos de BH. O interessante é que o nome desses locais é “Mascate”, vendedores que chegam trazendo para as cidades produtos que são novidades.
E assim vamos pulando. Com iniciativas criativas caindo no gosto popular e acabando gerando grandes negócios.